sábado, 19 de dezembro de 2009

GESTAR II



- III e Última Etapa em Natal RN -



A última etapa da formação presencial do GESTAR II, ocorreu em Natal, RN, no PraiaMar Hotel, nos dias 17 e 18 de dezembro.

O encontro teve como objetivos: Socializar as experiencias na formação municipal; Avaliar o trabalho já desenvolvido pelos coordenadores e formadores; Socializar experiencias, portifólio e blog; Avaliação do Gestar II e encaminhamentos.

procedimentos: Dia 17 - Acolhimento; Distribuição do planejamento; Vídeo: ' Fronteiras digitais"; Resenha eletronica; Orientações para o encaminhamento do seminário; Seminário sobre os trabalhos desenvolvidos nos municípios, a partir dos seguintes pontos: * estratégias criadas para acompanhar e dinamizar o Programa Gestar II, * apresentação do Gestar II para a comunidade escolar, * listar dificuldades e demandas, * avaliação do formador/ cursista, * vantagens e desvantagens do programa; Vídeo: " metodologia ou tecnologia" (reflexão ).

Cada município teve o tempo determinado para a apresentação do seminário.

Dia 18 - Acolhida; Power point: " O abraço salvador"; continuação dos seminários por município; Levantamento de dificuldades e encaminhamentos; Avaliação do Gestar II, Autoavaliação dos formadores e coordenadores; Encaminhamentos para a avaliação dos cursistas; Confraternização ( gestaleiro oculto ); Mensagem final.

Municípios participantes: Caicó, Carnaúba dos Dantas, Carnaubais, Currais Novos, Equador, Jardim de Piranhas, Jardim do Seridó, Jucurutu, Lagoa Salgada, Paraú, Parelhas, São Rafael, Serra Negra e Triunfo Potiguar.

Texto Reflexivo



Professores Apaixonados


Professores e professoras apaixonados acordam cedo e dormem tarde, movidos pela idéia fixa de que podem mover o mundo.
Apaixonados, esquecem a hora do almoço e do jantar: estão preocupados com as múltiplas formas, debilitam as inteligências.
As professoras apaixonadas descobriram que há homens no magistério igualmente apaixonados pela arte de ensinar, que é dar contexto a todos os textos.
Não há pretextos que justifiquem, para os professores apaixonados, um grau a menos de paixão, e não vai nisso nenhum pouco de romantismo barato. Apaixonar-se sai caro.
Os professores apaixonados, com ou sem carro, buzinam o silêncio comodista, dão carona para os alunos que moram mais longe do conhecimento. Saem cantando o pneu da alegria.
Se estão apaixonados, e estão, fazem da sala de aula um espaço de cânticos, de ênfase, de sínteses que demonstram, pela via do contraste, o absurdo que é viver sem paixão, ensinar sem paixão.
Dá pena, dá compaixão ver o professor desapaixonado, sonhando acordado com a aposentadoria, contando nos dedos os dias que faltam para suas férias, e contando no calendário os próximos feriados.
Os professores apaixonados muito bem sabem das dificuldades, do desrespeito, das injustiças, até mesmo dos horrores que há na profissão. Mas o professor apaixonado não deixa de protestar, e seu protesto é continuar amando apaixonadamente.
Continuar amando é não perder a fé, palavra pequena que não se dilui no café ralo, não foge pelo ralo, não se apaga como um traço de giz no quadro.
Ter fé impede que o medo esmague o amor, que as alienações antigas e novas substituam a lúcida esperança.
Dar aula não é contar piada, mas quem dá aula sem humor não está com nada.
( ... )
Os professores apaixonados querem tudo. Querem multiplicar o tempo, somar esforços, dividir os problemas para solucioná-los. Querem analisar a química da realidade. Querem traçar o mapa de inusitados tesouros.
Os olhos dos professores apaixonados brilham quando, no meio de uma explicação, percebem o sorriso do aluno que entendeu algo que ele mesmo, professor, não esperava explicar.
A paixão é inexplicável, bem sei. Mas é também indisfarçável!
Gabriel Perissé

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

GESTAR II















Apreciação de Uma Obra





Júlio César - " Shakespeare"



William Shakespeare não foi só o maior poeta, escritor e dramaturgo da Língua inglesa. Para mim, um dos melhores. Seu trabalho, textos e obras tornam-se atrativas por abordarem temas e assuntos até os dias atuais presentes em nossa sociedade: qual jovem que não sonha com a paixão verdadeira e o amor que rompe barreiras como o de Romeu e Julieta? A obra de Shakespeare conhecida mundialmente, e, que aborda a maior tragédia romântica.

Quem nunca foi traído? Quem nunca sentiu ingratidão? Quem nunca foi injustiçado? Que político ou quantos homens hoje não são capazes dos mais ardilosos planos para a obtenção do poder, de uma posição social de destaque na sociedade?

Sobre esses temas Shakespeare nos leva a refletirmos e discutirmos em suas obras.

Júlio César é uma tragédia escrita entre 1599 -1600. A história se passa em 44 a.C. Conta o famoso assassinato de César – grande general do senado. Um homem que defendia seu povo, dando-lhes grandes vitórias. O assassinato se dá através da manipulação política, por meio de discursos carregados de corrupção e traição.

O povo romano quer entronizar César, como imperador. Mas Cássio e Casca, convencem Brutus, a juntar-se a eles, numa trama, contra o general do senado. Argumentando com elementos, que conseguem, o apoio do Brutus; que ama César. Mas não menos a Roma.

Um vidente adverte César, com os idos de Março, mas este não dá muita atenção a sua profecia. Antes de ir ao senado, no dia do assassinato, sua esposa Calpúrnia, pede para que não vá, e conta-lhe um terrível sonho. Mas ele trata esta advertência com desdém.
No senado os conspiradores, apunhalam-no. Sendo “Brutus” o último a golpeá-lo. Daí surge o: “Até tu, Brutus?”.

Em justificação ao assassinato, Brutus discursa em grande estilo retórico, com fortes argumentos, eloquência, sobre o assassinato. Induzindo a população a crer, na (suposta) ambição de César. Acusando-o, de pretensões a escravizar o povo, e dizendo ter matado-o, por amor a Roma. Finalizando brilhantemente o discurso, com: “Guardarei o mesmo punhal, para mim próprio, quando minha Pátria necessitar, que eu morra”.

Com a permissão de Brutus, e dos demais traidores, discursa Marco Antônio – jovem, protegido de César, em retórica impecável, diante do cadáver. Fazendo a multidão refletir; reconhecer a injustiça. E ir contra os culpados - que fogem. E Marco Antônio, unindo-se a Octávio e Lépido, começa a busca. O fantasma de César aparece a Brutus, deixando-o perturbado. No dia seguinte, este e Cássio, cometem suicídio.
Octávio e Marco Antônio assumem o poder. Reconhecendo Brutus como pessoa sensata.


segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

English in the Classroom




Mary Shelley

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



Mary Shelley (nascida Mary Wollstonecraft Godwin; 30 de Agosto de 1797 – 1º fevereiro de 1851) foi uma escritora britânica, de contos, dramaturga, ensaísta, biógrafa, e escritora de literatura de viagens, mais conhecida por sua novela gótica Frankenstein: ou O Moderno Prometeu (1818).
Ela também editou e promoveu os trabalhos de seu marido, o poeta romântico e filósofo Percy Bysshe Shelley. Seu pai foi o filósofo político William Godwin, e sua mãe a filósofa e feminista Mary Wollstonecraft.
A mãe de Mary Godwin morreu quando ela tinha 10 dias de nascida; mais tarde, ela e sua meia-irmã, Fanny Imlay, foram criadas por seu pai. Quando Mary tinha quatro anos, Godwin casou-se com uma vizinha, Mary Jane Clairmont. Godwin deu a sua filha uma rica e informal educação, encorajando-a a aderir às suas teorias políticas liberais. Em 1814, Mary Godwin iniciou um relacionamento amoroso com um dos seguidores políticos de seu pai, o casado Percy Bysshe Shelley. Junto com a irmã adotiva de Mary, Claire Clairmont, eles partem para a França e viajam pela Europa; uma vez retornando a Inglaterra, Mary fica grávida de Percy. Durante os próximos dois anos, ela e Percy enfrentam o ostracismo, dívidas e a morte da filha prematura. Eles se casaram em 1816 após o suicídio da primeira mulher de Percy Shelley, Harriet. Em 1816, o famoso casal passou o verão com Lord Byron, John William Polidori, e Claire Clairmont próximos de Genebra, Suíça, onde Mary concebe a idéia de sua novela Frankenstein.
Os Shelleys deixam a Grã-Bretanha em 1818 e vão para a Itália, onde o segundo e o terceiro filhos morrem antes do nascimento de seu último e único sobrevivente filho, Percy Florence. Em 1822, seu marido afogou-se quando seu barco afundou durante uma tempestade na Baía de La Spezia. Um ano depois, Mary Shelley retornou a Inglaterra, devotando-se, desde então à educação de seu filho e à carreira como autora profissional. A última década de sua vida foi marcada pela doença, provavelmente causada pelo tumor cerebral que a iria matar aos 53 anos de idade.
Até os anos 70, Mary Shelley era conhecida principalmente por seus esforços em publicar os trabalhos de Percy Shelley e pela novela Frankenstein, que permanece sendo lida mundialmente e tendo inspirado muitas peças de teatro e adaptações para o cinema. O currículo escolar recente rendeu uma visão mais compreensiva das realizações de Mary Shelley.
Estudantes demonstraram mais interesse em sua carreira literária, particularmente suas novelas, que incluem novelas históricas Valperga (1823) e The Fortunes of Perkin Warbeck (1830), a novela apocalíptica The Last Man (1826), e suas últimas duas novelas, Lodore (1835) e Falkner (1837). Estudos de seus últimos trabalhos conhecidos como o livro de viagem Rambles in Germany and Italy (1844) e os artigos biográficos de Dionysius Lardner's, Cabinet Cyclopaedia (1829–46) serviram de base e visualização de que Mary Shelley permaneceu uma política radical por toda a vida. O trabalho de Mary Shelley frequentemente discute que essa cooperação e simpatia, particularmente praticada pelas mulheres na família, eram maneiras de se reformar a sociedade civil. Essa visão foi um desafio direto ao caráter romântico individualista promovido por Percy Shelley e as teorias políticas iluministas articuladas por seu pai, William Godwin.

domingo, 22 de novembro de 2009

Para refletir


O Icaro de cada dia


Percival de Sousa


Assim como Ícaro, que pôs sua confiança em cera que derrete, somos tentados a deixar a Deus, o único que pode nos fazer voar.CRETA (Grécia) - A ilha grega ajuda a mitologia a encontrar-se com a História. Antes de navegar pelo Egeu, embarcando em Atenas, tinha visto no centro da cidade uma escultura deslumbrante de Ícaro, que tentou voar, grudando com cera asas artificiais em seu corpo. Funcionou, por algum tempo. Mas em contato com o sol, a cera derreteu-se e Ícaro despencou no mar. Em Creta, num dos seus pontos mais altos, existe uma intrigante rampa. A rampa de Ícaro.
O historiador francês Jean-Pierre Vernant observa que na Grécia todos os atos do cotidiano eram marcados pela religiosidade. Os gregos nos deixaram o sentimento de comunidade. O que deve unir os seres humanos está no mito de Protágoras: “Prometeu e seu irmão Epimeteu são encarregados de dotar cada espécie animal da forma, das qualidades e das forças que vão caracterizá-la. Eles tomam o cuidado de fazer com que essas qualidades se equilibrem. Se um animal ganha força e tamanho, ele não terá rapidez. Se ele é mais frágil, será dotado de rapidez ou da capacidade de voar, para que possa sobreviver”. O homem surge desarmado, diz Vernant, mas não desaparece em razão da sua fragilidade, porque é dotado de saberes que compensam aquilo que lhe falta.Só não podemos nem trocar ou recuperar nossa vida. Aquiles disse isso para Agamenon. Claro que para nós existe a perspectiva do transcendente, questão de fé, pois a conquista da vida eterna está atrelada ao que fizermos nesta vida.Mito e História se encontram.
As Escrituras nos ensinam que o ser humano é o coroamento da criação. Em algumas passagens, o estilo de narrativa é assemelhado, o que literariamente é absolutamente normal. O mitológico Ícaro quis conquistar as alturas. Nós também. Ícaro quis subir, subir. Nós também. Ícaro pôs a sua confiança na cera que derrete. Também podemos ser tentados a fazer a mesma coisa. E Ícaro caiu, como nós podemos cair. Exatamente por isso, a palavra “sincero” tem sua origem na expressão “sem cera”. Assim, o sem cera, ou sincero, é alguém que não usa artifícios, não engana, não dissimula, sempre autêntico, sem disfarces.Se quisermos ir para o alto, com asas artificiais dependentes da cera, temos que aprender, preliminarmente, que as montanhas tinham conquistado a humanidade muito antes de os seres humanos pensarem em conquistá-las. Os gregos acreditaram no Olimpo, cume elevado que seria a morada dos deuses. A torre de Babel é um dos símbolos do Antigo Testamento que mostra o esforço do homem em invadir território divino. As pirâmides mostram que quando não tinham montanhas naturais, os povos construíam artificiais. O único Deus que podemos encontrar nos altos é aquele que nos acompanha até lá. Chamamos a isso onipresença, estar em toda parte, uma das características do Altíssimo, e desfrutar, em qualquer lugar, do encontro íntimo com Deus.Sendo assim, e pela fé sabemos que é, Ícaro pode ser o nosso próprio mito e Creta a nossa terra. Quem insiste em usar cera para voar, pode contribuir para nosso país continuar como está. Mais cedo ou mais tarde, vai despencar. A rampa de Creta é desnecessária. Deus nos ajuda a voar e a subir. Não precisamos de cera. De corações sinceros, sim.
Fonte: Revista EclesiaFonte: Revista Eclesia
http://www.eclesia.com.br/


Parte da matéria postada no Blog Práxis Cristã – Crer, Pensar e Agir - do Pr. Maurício Abreu de Carvalho

Icaro - Mitologia Grega


Icaro - A Lenda

Conta o mito grego que Dédalo, pai de Ícaro, era o homem mais criativo e habilidoso de Atenas. Um dos seus maiores feitos foi construir, para o rei Minos de Creta, o famoso labirinto que aprisionou o Minotauro, uma criatura meio homem, meio touro, que lá era mantido para a proteção do povo de Creta. Duas levas de homens, uma de cada vez, haviam sido deixadas no labirinto, onde foram mortos pelo Minotauro. Na terceira leva de guerreiros estava Teseu, aquele que viria a matar o Minotauro com a ajuda de Ariadne, filha do Rei Minos, que se apaixonara por Teseu. Ariadne teve a ajuda de Dédalo e por causa disto ele e seu filho, Ícaro, foram jogados no labirinto com as saídas fortemente guardadas.



Dédalo sabia que o labirinto era intransponível e que a terra e o mar eram domínios do Rei Minos. Foi então que decidiu que escapariam pelo único lugar que não era domínio de Minos, ou seja, o ar! Com sua capacidade inventiva, Dédalo juntou penas de aves, amarrou-as com fios e as colou com a cera das abelhas. Com a ajuda de Ícaro, moldou asas perfeitas com as quais puderam se suspender no ar e assim conseguir escapar das paredes do labirinto.



No entanto, antes de partirem, Dédalo ensinou seu filho a voar e o alertou de que não deveria voar tão alto para que o sol não derretesse a cera e nem tão baixo para que as águas do mar não as molhassem. Dédalo era um homem prático e experiente. No entanto, Ícaro era um sonhador e inebriou-se com a beleza do céu e a liberdade de estar ganhando os céus como um pássaro. E assim Ícaro deixou-se levar pela beleza do firmamento, aproximando-se demasiadamente do sol. Como seu pai havia avisado, logo a cera que mantinha suas asas derreteu, deixando-o, fatalmente, cair nas águas do mar.



Embora com um final trágico e triste, o mito de Ícaro nos mostra, entre vários aspectos, a capacidade humana de desafiar os limites para conhecer aquilo que está além. Ícaro atreveu-se ir além, mesmo correndo o perigo de perder as suas asas e tombar numa queda mortal. Porém, isto não o impediu de alçar vôo na inebriante beleza do céu e Ícaro arriscou ir além do pré-estabelecido e sonhar com o mais alto. Ícaro voou como um pássaro e sentiu a liberdade na sua plenitude, deixando o mundo aos seus pés. Talvez alguns veriam na sua atitude apenas imprudência, mas a verdade é que Ícaro ousou e somente aqueles que ousam conseguem ir além das conquistas medianas da grande maioria. Herbert Vianna diz na na música Tendo a Lua: “O céu de Ícaro tem mais poesia que o de Galileu!”



Extraído do texto de Guilherme R. Fauque
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Acadêmico do 7º nível de Filosofia da Universidade de Passo Fundo – UPF.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

O óculos ou Os óculos????


DEIXEM O MEU ÓCULOS EM PAZ!

Marcos Bagno - Julho de 2009


É mesmo uma pena que nossos melhores dicionários de referência, o Aurélio e o Houaiss, oscilem entre a tentativa de preservação das prescrições tradicionais e a vontade de incorporar e abonar as formas inovadoras já consagradas no uso do português brasileiro. Digo isso porque, ao tratar do substantivo óculo(s), ambos os dicionários assumem o tom mais prescritivista e autoritário possível, em franca contradição com as análises mais bem feitas que encontramos em outros verbetes:AURÉLIO SÉCULO XXI: "No Brasil, pelo menos, diz-se, erroneamente, o óculos, este óculos, meu óculos" (verbete ÓCULOS) HOUAISS: "A palavra óculos é pluralia tantum* ... sendo, portanto, erro a discordância de número (um óculos) que se tem vulgarizado no português coloquial do Brasil (formas corretas: uns óculos, meus óculos, um par de óculos)" (verbete ÓCULO)*Pluralia tantum são as palavras que só são usadas no plural como bodas, anais, costas, férias.

Como diria nosso herói Macunaíma: "Ai, que preguiça!" Por que essa insistência em achar que esse importante dispositivo para melhorar a visão (que eu uso há quarenta anos!) tem que ser considerado como um par? Por que não chamá-lo então de binóculo, já que também existe o monóculo? O que aconteceu com óculos foi o mesmo que aconteceu com tesouras, cuecas, calças, ceroulas, tenazes, listados pelo dicionário Houaiss no verbete PLURALIA TANTUM. Nesse verbete, a análise, felizmente, não recorre à imposição do que é "correto" e à condenação do "erro", sendo, ao contrário, isenta desses preconceitos: PLURALIA TANTUM Rubrica: gramática - expressão latina com que são referidos os substantivos de uma língua cuja forma é um plural morfológico, mas que semanticamente podem denotar uma única unidade; trata-se sempre de referentes formados de partes simetricamente duplicadas (p. ex.: tesouras, cuecas, calças, óculos, ceroulas, tenazes) Uso embora o emprego do pl[ural] para indicar uma só parelha seja normal no português, registra-se uma dicotomia de tendência: de um lado, para obviar possíveis ambiguidades e explicitar a unidade, o locutor refere-se a um par de tesouras, de alicates, de pinças etc.; de outro, esp[ecialmente] no port[uguês] do Brasil, consuma-se o quase geral emprego do sing[ular] nos mesmos casos: uma tesoura, uma tenaz, a minha calça, a cueca. É uma pena que não se tenha mencionado também o "quase geral emprego do singular" no caso de óculos. A razão do nosso uso de óculos no singular está nessas palavras do verbete: "substantivos cuja forma é um plural morfológico, mas que semanticamente podem denotar uma única unidade".

Pronto, gente, é só isso: é semântica! A semântica estuda a relação entre as palavras e as coisas do mundo que elas designam. Se nós concebemos o óculos como uma coisa só, nossa lógica linguística vai querer corresponder à nossa lógica de percepção da realidade: se o objeto é considerado como uma unidade, a palavra que o designa só pode estar no singular! Vamos parar com essa insistência boboca, deixar todo mundo usar seu óculos em paz e cuidar de coisas mais importantes? Por exemplo: somente 8% das escolas com as melhores médias do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) em 2009 eram públicas. Não é perdendo tempo tentando convencer os alunos de que a palavra óculos só pode ser usada no plural que nosso ensino público vai sair do fundo do poço!

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Artigo Científico - 01

Conhecendo a Diversidade Sociolinguística para Compreender a Postura Comunicativa do Aluno








Em breve! Aguarde!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

GESTAR II

Mais uma Oficina do GESTAR II realizada. Hoje, aconteceu a Oficina VI.



- Relatório -


Hoje, 21 de Outubro de 2009, trealizamos a Oficina VI do GESTAR II, cuja duração foi de 04 horas.
A Oficina foi realizada segundo a pauta elaborada para o desenvolvimento das seguintes atividades:
* Leitura compartilhada: " Eco da Vida";
* Momento de socialização do Avançando na Prática pelos professores cursistas ( troca de experiencias );
* Sugestão de dinamica para divisão de grupos: " A dança com balões";
* Uma abordagem sobre a Avaliação Diagnóstica de Língua Portuguesa - do sexto ao nono ano - trabalhando com descritores - leitura e análise da matéria publicada na Nova Escola;
* Estudo da Unidade 18 do TP 05:
- Coerencia textual - abordagem segundo Maria Luiza Monteiro Sales Coroa;
- Continuidade dos sentidos;
- A construção da coerencia textual;
- As partes do todo;
- Prática das atividades;
Leitura e compreensão dos Avançando na Prática;
* Atividade para casa: Elaboração e conclusão do Projeto; Leitura e Estudo da Unidade 19 do já referido TP;
* A valiação do Encontro.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

GESTAR II



Relatório
A quinta oficina do GESTAR II ocorreu neste dia 20/10/2009 e teve duração de 04 horas.
O encontro foi iniciado a partir do relato e da socialização, com o grupo, da segunda fase realizada pelos professores formadores da UNB em Natal. Na sequência desenvolvemos as seguintes atividades:
* Orientação sobre o Projeto para finalização do programa, a partir da análise e observação de um modelo distribuído.
* Sugestão de códigos de revisão de texto.
* Leitura compartilhada: " Tipos de Assalto pelo Brasil".
* Abordagem sobre a Linguística e o Ensino de Língua Portuguesa.
* Observação, análise e comentários sobre Placas Engraçadas ( slide show ).
* Estudo sobre variação linguística ( Noções ).
* Leitura do gibi " Chico Bento em o Orador da Turma" - apresentação de slide e distribuição de xerox.
* Análise do artigo: A Diversidade Linguística e os textos de " Chico Bento": Reflexões e propostas para a Educação em Língua Materna.
* Distribuição e leitura de um vocabulário crítico.
* Estudo de algumas regras variáveis do Português brasileiro.
* Leitura: Ler e Compreender os sentidos do texto.
* Solicitação da Atividade para casa: elaboração do Projeto para ser apresentado individualmente na Oficina 07; Leitura da Unidade 18 do TP05.
* Avaliação do encontro.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

English In The Classroom


TEXT I
The Largest Cashew In The World
The largest cashew in the world is in Pirangi do Norte, Rio Grande do Norte, Brazil. With a circumference of 500 meters, the tree covers an area of about 7.500 meters m2, making it 70 times the size of average cashew trees.
It was planted in 1888, by a fisherman called Oliveira. He died when he was 93, resting under the shadows of the tree.
The tree grew that much because of the combination of two genetic anomalies. First, the branches of the tree grow sidewards instead of upwards. They bend and touch the ground. Then, they do not simply rest on the floor, they create new roots and start to grow up again. It seems that there are several trees, not just one.
One of the most visited tourist attractions in Rio Grande do Norte, it continues to bear fruits at each crop. All registered in the Guinness Book of Records. It is estimated that, during the cropping season, the tree produces about 80 thousand "cajus". Visitors are free to pick the cashew, which are very rich vitamin C.
It originated in northeastern Brazil and was taken to the Philippines in 17th century. At present, cashew is cultivated in many tropical countries: the main producers are Brazil, India, Mozambique and Tanzania.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

- Linguística -



Vocabulário Crítico





Adequação linguística: É a forma de um falante utilizar sua fala, de acordo com o momento e o ambiente no qual está inserido e seguindo as normas e os padrões definidos em sua cultura, podendo manifestar-se coloquialmente ou formalmente.
Assimilação: fenômeno linguístico ocorrido numa sequência de sons parecidos, um deles assimila o outro ( falando - falanu).
Atributos de um falante: Fazem parte da individualidade do falante ( idade, sexo, status socioeconômico, nível de escolarização etc ).
Codificação comunicativa: Processo de padronização da língua estabelecido pela imprensa, obras literárias e, principalmente, a escola. São fatores que, ao longo do processo sócio-histórico, vem infuenciando os falantes urbanos, como a ortografia ( definição do padrão correto de escrita ), a ortoépia ( do padrão correto da pronúncia ), da composição de dicionários e gramáticas.
Competência comunicativa: Conceito criado por Dell Hymes ( 1966 ) que inclui as regras que orientam a formação das sentenças e as normas sociais e culturais que definem a adequação da fala. Permite ao falante saber o que falar e como falar com quaisquer interlocutores em quaisquer circunstâncias.
Comunidade de fala: Local onde convivem falantes de diversas variedades regionais.
Contínuo de monitoração estilística: Linha imaginária onde se situam desde as interações totalmente espontâneas ( menor monitoração ) até aquelas que são previamente planejadas e que exigem muita atenção do falante ( maior monitoração ).
Contínuo de oralidade-letramento: Linha imaginária onde se dispõem os eventos de comunicação, conforme sejam eles eventos mediados pela língua escrita que são os eventos de letramento, ou eventos de oralidade em que há influência direta da língua escrita.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

- Linguística -



A Linguística é a ciência que estuda cientificamente a linguagem humana manifestada pelas diferentes línguas.
Foi no ano de 1826, na França, que a palavra linguística foi usada pela primeira vez: " linguístique". Em 1837 aparece o vocábulo em inglês: " linguistic", depois, " linguistics". E, em meados do século XIX, em Portugal, o termo glotologia é mais usado do que linguística para designar a ciência da linguagem.
Na filosofia grega, a especulação sobre a origem das palavras revestiu-se de particular importância. Os naturalistas e os convencionalistas eram as duas escolas antagônicas que discutiam sobre tal reflexão. Uma defendia uma relação inseparavelmente ligada, intrínseca, entre o som e o sentido, as palavras e as coisas. A outra defendia, pugnava, pela relação arbitrária, só na vontade, entre o som e o sentido, as palavras e as coisas.
Dionísio de Trácia, o compilador da primeira gramática, diz que ela é o " conhecimento directo do que é dito pelos poetas prosadores". Durante séculos, as reflexões linguísticas dedicam-se a língua escrita e a chamada norma culta, a língua dos " barões doutos", referida por João de Barros, na sua gramática em 1540. A tradição grega é sequenciada por Varrão, Quintiliano, Prisciano e Donato, gramáticos latinos, que ampliam a língua latina as categorias linguísticas já estabelecidas. Continua a descrever-se a língua escrita, a língua da classe culta.
A Idade Média marca a ascensão do Latim, a língua erudita, de quem tem vasta instrução, a língua da escrita, aceita em toda a civilização ocidental. Surge a gramática especulativa a partir das discussões dos filósofos medievais, que debatiam em torno dos modos de significar ( modi significandi ) representantes da compreensão do real ( modi inteligendi e modi essendi ). Todavia, a partir do século XIII, uma corrente do pensamento medieval, oferece-nos da lógica e da dialéctica ( do diálogo, da discussão ) uma definição essencialmente linguística ( sermocimalis ), como disciplinas que se ocupam da análise do som da palavra e da proposição, enquanto elementos basilares do discurso ( destacam-se Guilherme de Occam, Pedro Hispano, e Lambert de Auxerre, entre outros).
A gramática empírica, baseada apenas na experiencia e não no estudo, é retomada no Renascimento. Assim, o formalismo abstracto da gramática medieval é recusado. Assim, a gramática normativa em Donato, Prisciano e Quintiliano é aplicada novamente atendendo ao cultivo do estudo das autoridades ( auctoritas ). Enquanto isso, paralelamente, as línguas faladas nos diversos reinos ( vulgares ) haviam ganhado estatuto de línguas da cultura e assumem-se como objeto de investigação gramatical.
As primeiras gramáticas do espanhol, do italiano, do frances e do portugues datam dos séculos XV e XVI ( 1536, Fernão de Oliveira, 1540, João de Barros ). O Latim continua a ser o alvo privilegiado da teorização linguística. Com os descobrimentos, o mundo descobre inúmeras línguas cujas primeiras gramáticas se devem aos Missionários Jesuítas.
O século XIX é marcado pelo comparativismo. As línguas são encaradas na sua genealogia e relações com línguas da mesma família, como organismos que crescem, envelhecem e morrem. A dimensão diacronica ( descrição de uma língua ao longo de sua história ) e evolutiva ganha especial relevo. Os fenomenos fonéticos são alvo de atenção crescente. As línguas são estudadas particularmente no tempo e no espaço.
Em Portugal, são dignos de nota os estudos de Adolfo Coelho, Carolina Michaelis de Vasconcelos, Epifanio da Silva Dias, Leite Vasconcelos e Gonçalves Viana.
O início do século XX é marcado por uma inovação metodológica na linguística com a obra do linguista suíço Ferdinand de Saussure. Os fatos linguísticos passam a ser relevantes no seu aspecto funcional, e a linguística preocupa-se em analisá-los em termos sincronicos, simultaneos, de constancia e variação. Saussure domina a concepção de língua como sistema, em que todos os elementos são solidários a partir da distinção Língua/ Fala. Essa perspectiva funcional, iniciada por ele, tem continuidade em Henri Frei e posteriormente em Martinet, com o chamado funcionalismo linguístico, herdeiro de Baudouin de Courtenay e do Círculo Linguístico de Praga ( Trubetzkoy, Jakobson, Karcevsky ). Entre as diversas teorias da linguística do nosso século, a glossemática, desenvolvida e concebida por Hjelmslev, merece um lugar importante.
Nos Estados Unidos, o início do século é caracterizado por investigações linguísticas etno-antropológicas ( Boas, Sapir, Whorf ) e pelo distribucionalismo ( Bloomfield ). A partir dos anos 60, Noam Chomsky tem procurado elaborar uma teoria formal da linguagem, a chamada linguística transformacional e gerativa. Segundo Chomsky, essa teoria intrinsecamente ligada aos processos cognitivos, deve ter a capacidade de explicar e descrever as capacidades linguísticas que permitem ao ser humano produzir e descodificar novos enunciados linguísticos.
Assim, a Linguística está hoje perante uma enorme encruzilhada, em que díspares teorias, não se
reconhendo multuamente, avançam com metodologias e paradigmas próprios no estudo das línguas.
Texto elaborado com base na pesquisa de Maria João Marçalo ( Gramática; Linguística; Linguística Aplicada; Linguística Computacional; Linguística Textual ).

Texto - Caso ache-se ocupado... leia!



O tempo (Luís Fernando Veríssimo)

Dizem que todos os dias você deve comer uma maçã por causa do ferro.
E uma banana pelo potássio...
E também uma laranja pela vitamina C.
Uma xícara de chá verde sem açúcar para prevenir o diabetes.
Todos os dias deve-se tomar ao menos dois litros de água.
E uriná-los, o que consome o dobro do tempo.
Todos os dias deve-se tomar um Yakult pelos lactobacilos (que ninguém sabe bem o que é, mas que aos bilhões, ajudam a digestão).
Cada dia uma Aspirina, previne infarto.
Uma taça de vinho tinto também.
Uma de vinho branco estabiliza o sistema nervoso.
Um copo de cerveja, para... não lembro bem para o que, mas faz bem.
O benefício adicional é que, se você tomar tudo isso ao mesmo tempo e tiver um derrame, nem vai perceber.
Todos os dias deve-se comer fibra.Muita, muitíssima fibra.Fibra suficiente para fazer um pulôver.
Você deve fazer entre quatro e seis refeições leves diariamente.E nunca se esqueça de mastigar pelo menos cem vezes cada garfada. Só para comer, serão cerca de cinco horas do dia.
E não esqueça de escovar os dentes depois de comer.
Ou seja, você tem que escovar os dentes depois da maçã, da banana, da laranja, das seis refeições e, enquanto tiver dentes, passar fio dental, massagear a gengiva, escovar a língua e bochechar com Plax.
Melhor, inclusive, ampliar o banheiro e aproveitar para colocar um equipamento de som, porque entre a água, a fibra e os dentes, você vai passar ali várias horas por dia.
Há que se dormir oito horas por noite e trabalhar outras oito por dia, mais as cinco comendo são vinte e uma. Sobram três, desde que você não pegue trânsito.
As estatísticas comprovam que assistimos três horas de TV por dia. Menos você, porque todos os dias você vai caminhar ao menos meia hora (por experiência própria, após quinze minutos dê meia volta e comece a voltar, ou a meia hora vira uma).
E você deve cuidar das amizades, porque são como uma planta: devem ser regadas diariamente, o que me faz pensar em quem vai cuidar delas quando eu estiver viajando.
Deve-se estar bem informado também, lendo dois ou três jornais por dia para comparar as informações.
Ah! E o sexo.Todos os dias, tomando o cuidado de não se cair na rotina.Há que ser criativo, inovador para renovar a sedução. Isso leva tempo e nem estou falando de sexo tântrico.
Também precisa sobrar tempo para varrer, passar, lavar roupa, pratos e espero que você não tenha um bichinho de estimação.
Na minha conta, são 29 horas por dia.
A única solução que me ocorre é fazer várias dessas coisas ao mesmo tempo!!!
Tomar banho frio com a boca aberta, assim você toma água e escova os dentes. Chame os amigos e seus pais. Beba o vinho, coma a maçã e dê a banana na boca da sua mulher. Ainda bem que somos crescidinhos, senão ainda teria um Danoninho e, se sobrarem 5 minutos, uma colherada de leite de magnésio. Agora tenho que ir. É o meio do dia, e depois da cerveja, do vinho e da maçã, tenho que ir ao banheiro.
E já que vou, levo um jornal.
Tchau....Se sobrar um tempinho, me manda um e-mail.

English In The Classroom



The History of America
- Part II



Settlers began to move west in search of farmlands. Some went by river, others by trails. They traveled in groups of covered wagons.
Im 1869, two companies, one from the East, the other from West, built the first railway across the country. They joined the rails with a golden spike where they met.
The railway brought more settlers who forced the Indians to live in areas called reservations.
Gold and silver were found in the West and new towns sprang up. When the gold ran out people moved away and the towns became " ghost towns ".
The Southem states used slaves to work on their large farms. The Northern states did not need slaves. They wanted to get rid of slavery.
In 1861, the Southern states left the Union and formed the Confederacy. Civil waa broke out. In 1865, the Union won the war.
Many settlers came from Europe during the nineteenth and twentieth centuries. Some of them came to escape war or poverty, others for political or religious reasons.
During the twentieth century the United States took part in the World Wars, in the Korean, Vietnam and Iraqian Wars.
Jonh Kennedy was chosen as president in 1960, but he was shot to death in Dallas, Texas, in 1963. He was a great president. During his government black people got many civil rights ( equality with whites ).
In 1969, Neil Armstrong was the first man to walk on the Moon.
" The Usborne First Book of American". EDC Publishing, Tulsa, Oklahoma - USA.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

GESTAR II - segunda fase - Natal RN - Setembro 2009





































Acontece nesses dias 21, 22, 23, 24 e 25 deste mês de setembro ( 2009), aqui em Natal, RN, no Praiamar Hotel ( Ponta Negra ) a segunda fase do GESTAR II. Momentos de reencontro dos gestaleiros da turma da Professora Lenita Fogaça ( de camiseta amarela ), da Universidade de Brasília - UNB, a realização de Seminários e socializações das atividades desenvolvidas nos municípios que aderiram a essa formação continuada, o estudo dos TPs 1, 2, 5 e 6, assim como também dos respectivos AAAs têm feito parte das pautas que têm sido trabalhadas. Mais uma vez uma riqueza de troca de experiências e conhecimentos, além da confirmação e comprovação da gradiosidade e importância do programa para a melhoria e o aperfeiçoamento da nossa prática pedagógica na área de Lingua Portuguesa.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

English in the classroom



The History of America

Part I

In Prehistoric times, hunters from Sibéria crossed the Bering Strait and reached América.

In 1492, Christopher Columbus landed on an island near Cuba. He thought that he had reached India and he called the people who lived there Indians.

Many other conquerors came from Europe.

The French explored mainly the north and the Spanish the south of America.

In 1920, the Puritans, a religious group, came from England and settled on the east coast of United States.

Many of them died from huger and cold.

The Indians showed the settlers how to fish and to plant. After the first harvest they help a feast to thank God. It was the first Thanksgiving Day.

Some settlers traded with the Indians but others saw them as enemies.

Lots of Indians were killed or died of diseases brought by settlers.

Many other people came from England and settled on the east coast.
They were still under the Britsh government and paid heavy taxes to England.

They wanted America to be free from England and in 1775 the War of Independence began.

The British lost the war and the 13 colonies of American became independente. They formed the United States of America. George Washington was chosen as the first president.

More states joined the Union. In 1803, Thomas Jefferson bought the land between the Mississippi River and the Rock Mountain from France.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

GESTAR II








Aconteceu a IV Oficina do GESTAR II


A quarta oficina do GESTAR II aconteceu neste dia 16 de Setembro do ano em curso. O encontro teve uma duração de 04 horas e contou com a participação de 03 dos 06 professores cursistas.
Iniciamos socializando de forma sucinta e precisa a nossa compreensão do filme O Leitor, assistido na oficina anterior. A experiência da personagem principal Hanna, a partir do momento em que o “menino” torna-se seu amor/ amante, e transforma-o em seu interlocutor proposital ou casualmente e inicia um processo de alfabetização em seu convívio social, foi exatamente o ponto de partida para nossas discussões sobre o processo de leitura e escrita abordado no TP 4 que ora passamos a estudá-lo e analisá-lo.
O Letramento que considera escrita e leitura como práticas sociais e base para todo ensino por meio de textos de tipos, gêneros diversificados, e que não é uma prática restrita ao ambiente escolar, foi o assunto de análise, aprofundamento, discussão e socialização deste novo encontro.
O material usado além do TP 4, especificamente a Unidades 13 ( lida e analisada como tarefa de casa ) e a Unidade 14 discutida nesta oficina, assim como também os textos: Sociedade letrada/ iletrada – indivíduo letrado/ iletrado; Letramento e alfabetização – onde está a diferença? e O papel do educador no letramento como “ professor – letrador” foi o necessário para a percepção de que a escola é a responsável pelo envolvimento dos educadores num processo profundo nas práticas sociais que envolvem leitura e escrita, visto que letramento não é a codificação e sonorização, ou seja, o registro e a leitura da representação gráfica e fonética dos vocábulos, para a construção de frases descontextualizadas, todavia, a capacitação do indivíduo para ter acesso a leitura diversificada.
Assim, pudemos perceber que se faz necessário que o professor-letrador conheça o tema, trace objetivos e metas a serem alcançadas, pois o aprofundamento do tema central, por meio de pesquisas e investigações trarão subsídios para o domínio e a prática.
O problema do analfabetismo no Brasil é remoto e constatado em pesquisadas. Ainda não foi solucionado, mas a partir da década de 80 foi possível perceber uma mudança significativa nesse quadro. Assim, com o letramento em evidência, se faz necessário o uso do conhecimento prévio/ nato, do conhecimento de mundo que adquirimos, a sua relação com a escrita, para desenvolvermos melhor o processo de alfabetização tendo em visto a formação do aluno letrado.
Encerramos nossas discussões nesse âmbito assistindo ao vídeo “ Alfabetização, leitura e escrita” ( Salto para o Futuro ).
Na continuidade da oficina, trabalhamos o texto – “ O galo que logrou a raposa”, uma atividade de leitura levando em consideração os níveis sob três planos distintos na sua estrutura: superficial, intermediária e profunda. Em seguida os professores cursistas foram oportunizados para a socialização do Avançando na Prática. Todos relataram a experiência da atividade com os gêneros textuais.
Chegando ao final do nosso encontro nos comprometemos com a Tarefa de Casa: Preparação de uma aula para aplicação de mais um Avançando na Prática das páginas 80 e 85 ( TP 4 – unidade 14 ) para troca de experiência na próxima oficina. Uma observação: A atividade foi sorteada para que tenhamos uma diversidade de experiências. E, o estudo da Unidade 15.
Concluímos com uma produção textual na qual os professores cursistas deveriam traçar seus perfis, relatando suas experiências com o GESTAR II, inclusive fazendo alusão as dificuldades encontradas, e, finalmente a Avaliação desta IV Oficina.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Pós - Graduação: Linguística Aplicada




Linguística Aplicada ao Ensino da Língua Materna
A Universidade Estadual do Rio Grande do Norte - UERN, através do Departamento de Letras do Campus Avançado Prefeito Wálter de Sá Leitão, Assú, RN, sob a coordenação do Professor Ms Milton Guilherme Ramos, realizou nesse sábado, dia 12 de Setembro ( 2009 ) a Aula Inaugural do curso de Especialização em Linguística Aplicada ao Ensino da Língua Materna - ELAELM, cuja duração está prevista para 14 meses.
A aula teve a participação especial da Professora Ms Francisca Ramos, Especialista em Linguística Aplicada, um exemplo de superação, de luta e de conquista, trazendo para os especializandos uma palavra de apoio, de incentivo e de motivação.
Disciplinas do Curso/ Professores/ Carga horária:
01. TEORIAS LINGUÍSTICAS E ENSINO/ Ms. Ivandilson Costa/ 45 hs.
02. METODOLOGIA DA PESQUISA EM LINGUÍSTICA APLICADA/ Dr. Silvano Pereira Guilherme/ 45 hs.
03. FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO E DA LINGUAGEM/ Ms. Milton Guilherme Ramos/ 45 hs.
04. ASPECTOS PSICOSSOCIAS DA LINGUAGEM E ENSINO/Ms. Marlúcia Barros Lopes Cabral/ 45 hs.
05. FONÉTICA, FONOLOGIA E ORTOGRAFIA/ Dr. João Bosco Figueiredo Gomes/ 45 hs.
06. ASPECTOS SEMANTICOS E PRAGMÁTICOS DA LINGUAGEM E ENSINO/ Ms. Maria da Conceição S. de Monteiro/ 30 hs.
07. PROCESSO DA LEITURA E DA ESCRITA/ Dr. João Bosco Figueiredo Gomes/ 45 hs.
08. ENSINO DA LITERATURA/ Ms. Afranio Camara Pereira/ 45 hs.
09. GENEROS TEXTUAIS E ENSINO DE LÍNGUA MATERNA / Ms. Marlúcia Barros Lopes Cabral/ 30 hs.
10. ENSINO DE ANÁLISE LINGUÍSTICA/ Ms. Milton Guilherme Ramos/ 45 hs.
11. SEMINÁRIO DE MONOGRAFIA/ Dra. Risoleide Rosa Freire/ 30 hs.

sábado, 22 de agosto de 2009

GESTAR II



III Oficina do GESTAR II é realizada com sucesso!

Oficina III

No dia 19 de Agosto de 2009, quarta-feira, a partir das 13 hs, iniciamos a III Oficina do GESTAR II, com uma carga horária de 04 hs.

O encontro teve início com a solicitação da socialização dos primeiros Avançando na Prática aplicados em sala de aula. Mas infelizmente nenhum dos presentes havia realizado tal atividade alegando falta de tempo para planejar e assim executar adequadamente essa atividade. Por isso, foi necessária a argumentação sobre a importância do Avançando, assim como também, lembrarmos do Contrato Didático firmado no primeiro encontro, principalmente do compromisso com a realização das atividades.

Socializei com o grupo a minha primeira experiência com o Avançando na Prática: Foi realizada com turmas de 8º e 9º anos. O Avançando na Prática aplicado foi o da Unidade 09, na página 25, do TP 3. Mas com algumas alterações. Iniciei a aula levando os alunos a pensarem e exporem suas idéias, definições e conceitos sobre trabalho, abrindo assim um pequeno debate sobre essa discussão. Depois distribui uma xerocópia na qual havia 04 textos: A- A biografia de Victor Hugo, B- uma Propaganda da Editora Moderna, D - uma Fábula e, C - uma Receita de macarrão. Em Seguida dei um tempo para que eles lessem atentamente os textos e depois distribuí um questionamento para que individualmente respondessem e socializassem as respostas. Comentei o quanto a aula foi boa, interessante e surpreendente, além do alcance dos objetivos traçados, entre eles: a discussão sobre nossos conceitos e visões de trabalho, reforçar e aprimorar o conceito de texto, a comparação entre textos diferentes para o reconhecimento intuitivo dos gêneros textuais, a observação da competência sociocomunicativa dos alunos, a percepção de texto oral e escrito, a revisão dos conceitos e identificação de texto literário e não literário. No segundo momento, os alunos formaram 2 grupos. Cada grupo teve acesso a várias revistas, livros e jornais para a pesquisa e recorte de textos para a criação e montagem de um painel segundo a questão dada – Monte um mural com recortes de textos, cujas palavras e estruturas lingüísticas sejam diferentes, no entanto a forma organizacional seja semelhante. Tente formar grupos com no mínimo 02 recortes. Um mural gigante foi exposto na sala. A aula foi concluída com a leitura de dados e informações sobre Monteiro Lobato, e a solicitação para que os alunos usando esses dados produzissem um texto biográfico coerente e coesivo sobre o mesmo em 3ª pessoa. Conclui a socialização de minha experiência com o Avançando distribuindo cópia do material utilizado para os colegas professores cursistas.

Na continuidade de nossa oficina fizemos o Estudo coletivo da Unidade 12 do TP3: “ A inter-relação entre generos e tipos textuais”. Através de uma leitura compartilhada, cada participante espontaneamente opinava, colocava, falava e comentava sobre cada parágrafo, tópico ou trecho lido.
Nesta oficina, prazerosa também foi nossa sessão “Cinema no GESTAR II” – comendo pipoca e tomando guaraná assistimos ao filme: O Leitor. Os comentários sobre o mesmo ficaram para iniciarem nossa Oficina IV.

Foram solicitados os porta – fólios para leitura, análise e avaliação, no entanto os colegas alegaram não os terem concluído. Foi feita a Avaliação do encontro e a solicitação do estudo em casa da Unidade 13 com observação para a Unidade 14 do TP4, cujo estudo será aprofundado no próximo encontro.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Isso é Cultura

Foi aberta hoje a Exposição Fotográfica do Projeto Sertão do Apodi - " Nas Pegadas de Lampião ". A abertura aconteceu às 19 hs, na Câmara Municipal de Vereadores, e, contou com a presença de várias autoridades do munícipio, gestores de várias instituições, fotógrafos, estudantes, várias pessoas da comunidade, além dos coordenadores do Projeto e o Assessor de Impressa. Após a solenidade, foi servido um coquetel e algumas apresentações culturais foram feitas.

















Kátia e Lafaiete - Coordenadores da exposição e representantes do SEBRAE








Washington Aquino - Sec. Mun. de Adm. e a Vice-prefeita Maria Olímpia.

























Conceição - Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais













Antonia Viana - Coord. do Clube do Idoso; Profª Divina Medeiros; Maria Luzia - Sec. Mun. de Finanças; Profº Antonio Carlos Peixôto - Chefe de Gabinete; Supervisora pedagógica - Xênia Debora.
















Francisco Nóbrega - Sec. Mun. de Planejamento





































Antonio José - presidente do FUMAC; Francisco Valentim - Sec. Mun. de Agricultura; Maria Olímpia - Vice-prefeita.





























































Apresentação Cultural

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Isso é CULTURA







Paraú será sede de exposição fotográfica

O Projeto Território Sertão do ApodiNas Pegadas de Lampião deixará sua marca no município de Paraú. De 5 a 18 de agosto, a cidade abriga uma exposição fotográfica composta por 55 fotografias de oito municípios integrantes do projeto. A mostra será sediada na Câmara Municipal de Paraú, localizada na Rua Padre Amaro, n° 35, Centro. O rico acervo iconográfico do projeto — idealizado pela Agência Cultural Sebrae/RN — percorre diversos municípios do estado, levando cultura aos seus habitantes. O projeto também gera desenvolvimento e novas oportunidades às cidades.

Quem visitar a mostra poderá conhecer as riqueza culturais e as belezas naturais do sertão, com suas paisagens, tradições populares, manifestações artísticas e cenas do cotidiano. As imagens foram captadas em março pelas lentes de sete fotógrafos potiguares de renome nacional, cujas raízes estão ligadas à região. A missão de traduzir o sertão em forma de fotografia ficou a cargo de Canindé Soares, Max Pereira, Jean Lopes, Henrique José, Cícero Oliveira, Pacífico Medeiros e Ricardo Junqueira.

Belezas e potencialidades parauenses

Flora, fauna, arquitetura, gastronomia paisagens e celebrações típicas. Tudo o que caracteriza a cidade de Paraú, uma das participantes da exposição e sede, foi registrado pela câmera do fotógrafo Henrique José. A cidade tem 3.988 habitantes e foi elevada à categoria de município em 1962, quando se desmembrou de Augusto Severo.

Algumas tradições relativas à cultura permanecem vivas entre os parauenses, como os ofícios de profeta de chuva, de mortalhador de defunto, de rendeiras e de bordadeiras. Dentre as belezas naturais, o Serrote Vermelho e o Rio Paraú se destacam como símbolos da cidade.

Construções como a Igreja do Divino Espírito Santo, o Mercado Público de Paraú e as ruínas da Casa do Sítio Maxixe contam a história da cidade. No quesito gastronomia, os parauenses produzem deliciosas iguarias típicas, como buchada, galinha caipira, pé-de-moleque, rapadura e mel de abelha, além de licores e lambedores feitos com ervas e frutas.

A economia gira em volta da criação de gado, suínos, caprinos e do plantio de feijão, melancia e milho. Quem estiver à procura de festa, pode ir à Paraú. Lá tem Carnaval, Festa Junina, Vaquejadas, Forrós e a Emancipação Política (10 de Maio), bem como festejos religiosos. Tudo isso faz do município um atrativo tanto para turistas quanto para investidores.

Para Saber mais:

CARACTERÍSTICAS

População: 3.988 habitantes
Área Total: 410,858 km²
Dens. Demográfica: 10,1 hab./km²
Distância da capital: 285 km de Natal
Clima: Semi-árido
IDH: 0,612 (PNUD/2000)
PIB: 10.828 mil (IBGE/2005)
PIB per capita: R$ 2.612,00 (IBGE/2005)

Histórico do município

Em 1701, Padre Lúcio de Mendonça de Sá, Alferes Manoel da Silveira de Carvalho, Diogo de Mendonça Bernardo Vieira de Melo, o último Capitão-Mor-Governador do Rio Grande do Norte, receberam sesmarias de três léguas cada uma,no rio Paraú, no município de Campo Grande.


Luiz Justino de Oliveira, fundador de Paraú, nasceu na fazenda Cachoeira, em 1875. Aos 23 anos, mudou-se para a fazenda Espírito Santo, casando-se com Maria Damásia Gomes. Estabeleceu-se numa casa de taipa, com pequeno negócio de compra e venda que prosperando proporcionou a abertura de casas comerciais em outros municípios.


Ali permaneceu, mesmo após o falecimento de sua esposa, empenhou-se em fazer progredir a sua terra, pelo bem comum. Em 1911, casa-se novamente, com Maria Siqueira Cabral, iniciando no ano seguinte, a construção de uma capela à devoção do Divino Espírito Santo, Padroeiro do município. Mas já havia no agreste um município com idêntica denominação, e ao ser instalada a agência dos Correios e Telégrafos, teve seu nome mudado para Paraú de PERAU-U (rio do peraú, dos buracos submersos, onde se perde o pé). Sendo elevado à categoria de município com a denominação de Paraú, pelo decreto estadual nº 2781, de 10-05-1962, desmembrado de Augusto Severo.


Bens Culturais

Expressões

Quermesses, ritos de semana santa, quadrilhas, leilões, novenários, procissões, terços, narrativa mítica, gincanas e danças.

Artesanato

Principais atividades: bordado, vidros, pedra sabão, bambu, tricô e folhas.
Outras atividades: colcha de retalhos, renascença, tapeçaria, renda de labirinto, rendas, papel, marchetaria, argila, pedra ônix, algodão, madeira e couro.

Ofícios

Principais atividades: mestre de cerca de pedra, tirador de mel, profeta de chuva, puxador, tirador de terço, doceira, raizeiro, carpinteiro, marchante, vaqueiro,cozinheiro, pescador, queijeiro, curador, rezadeira, parteira, esteireiro, narrador de vaquejada, mestre de chouriço, sanfoneiro, ferreiro e rendeira.
Outras atividades: mortalhador de defunto, embolador de côco, aboiador, calseiro, oleiro, contador de história, coureiro e violeiro.

Gastronomia

Comida Típica
Principais especialidades: comidas de milho, galinha caipira, panelada, buchada e pé-de-moleque.

Comida de Festa

Principais especialidades: salpicão, panelada, galinha caipira, feijoada, creme de frango, carneiro, carne de porco, carne de bode e buchada.

Doces caseiros

Principais especialidades: mel de abelha, goiaba e rapadura.
Outras especialidades: cocada.

Bebidas e Licores

Principais especialidades: licores de menta, maracujá e essência.
Outras especialidades: licores de hortelã com ervas, cupim, caju e cacau.

Lambedores

Principais especialidades: garrafada, hortelã e malva.


ATRATIVOS

Marco Natural
Serrote Vermelho
Rio Beldroega
Riacho de sirrinha
Rio Paraú

Marco Edificado

Igreja do Divino Espírito Santo
Mercado público de Paraú

Açudes

Açude no sítio Bom Lugar
Açude no sítio Alagamar
Açude sítio Graça
Açude sítio Madeira
Açude assentamento estrada do Oeste
Açude sítio Jatobá
Açude sítio Maxixe
Açude sítio Gangorra
Açude sítio Logradouro
Açude sítio Espinheiro
Açude assentamento Campos Belos
Açude Belo Monte
Açude São José


Casario Antigo

Residência de Dona Marieta, uma das primeiras casas construídas da cidade
Residência de Pedro Leitão, localizada no centro da cidade


Balneário

Balneário Vera


Ruína

Casa do Sítio Maxixe

Parque de Vaquejada

Parque de vaquejada Luis Augusto Filho
Parque de vaquejada sítio São José


Festas da Cidade

Carnaval
Festa Junina
Vaquejadas
Forrós
Emancipação política (10 de Maio)


Celebrações

Festas Religiosas
Período

Festa de São Sebastião
20 de janeiro

Festa do Divino Espírito Santo (padroeiro da cidade)
Maio


ECONOMIA

Principais atividades econômicas: criação de gado, suínos, caprinos, plantio de feijão, melancia e milho.


Acesse: www.sertaodoapodi.com.br/ www.naspegadasdelampiao.com.br