sexta-feira, 31 de julho de 2009

Isso é CULTURA







Paraú será sede de exposição fotográfica

O Projeto Território Sertão do ApodiNas Pegadas de Lampião deixará sua marca no município de Paraú. De 5 a 18 de agosto, a cidade abriga uma exposição fotográfica composta por 55 fotografias de oito municípios integrantes do projeto. A mostra será sediada na Câmara Municipal de Paraú, localizada na Rua Padre Amaro, n° 35, Centro. O rico acervo iconográfico do projeto — idealizado pela Agência Cultural Sebrae/RN — percorre diversos municípios do estado, levando cultura aos seus habitantes. O projeto também gera desenvolvimento e novas oportunidades às cidades.

Quem visitar a mostra poderá conhecer as riqueza culturais e as belezas naturais do sertão, com suas paisagens, tradições populares, manifestações artísticas e cenas do cotidiano. As imagens foram captadas em março pelas lentes de sete fotógrafos potiguares de renome nacional, cujas raízes estão ligadas à região. A missão de traduzir o sertão em forma de fotografia ficou a cargo de Canindé Soares, Max Pereira, Jean Lopes, Henrique José, Cícero Oliveira, Pacífico Medeiros e Ricardo Junqueira.

Belezas e potencialidades parauenses

Flora, fauna, arquitetura, gastronomia paisagens e celebrações típicas. Tudo o que caracteriza a cidade de Paraú, uma das participantes da exposição e sede, foi registrado pela câmera do fotógrafo Henrique José. A cidade tem 3.988 habitantes e foi elevada à categoria de município em 1962, quando se desmembrou de Augusto Severo.

Algumas tradições relativas à cultura permanecem vivas entre os parauenses, como os ofícios de profeta de chuva, de mortalhador de defunto, de rendeiras e de bordadeiras. Dentre as belezas naturais, o Serrote Vermelho e o Rio Paraú se destacam como símbolos da cidade.

Construções como a Igreja do Divino Espírito Santo, o Mercado Público de Paraú e as ruínas da Casa do Sítio Maxixe contam a história da cidade. No quesito gastronomia, os parauenses produzem deliciosas iguarias típicas, como buchada, galinha caipira, pé-de-moleque, rapadura e mel de abelha, além de licores e lambedores feitos com ervas e frutas.

A economia gira em volta da criação de gado, suínos, caprinos e do plantio de feijão, melancia e milho. Quem estiver à procura de festa, pode ir à Paraú. Lá tem Carnaval, Festa Junina, Vaquejadas, Forrós e a Emancipação Política (10 de Maio), bem como festejos religiosos. Tudo isso faz do município um atrativo tanto para turistas quanto para investidores.

Para Saber mais:

CARACTERÍSTICAS

População: 3.988 habitantes
Área Total: 410,858 km²
Dens. Demográfica: 10,1 hab./km²
Distância da capital: 285 km de Natal
Clima: Semi-árido
IDH: 0,612 (PNUD/2000)
PIB: 10.828 mil (IBGE/2005)
PIB per capita: R$ 2.612,00 (IBGE/2005)

Histórico do município

Em 1701, Padre Lúcio de Mendonça de Sá, Alferes Manoel da Silveira de Carvalho, Diogo de Mendonça Bernardo Vieira de Melo, o último Capitão-Mor-Governador do Rio Grande do Norte, receberam sesmarias de três léguas cada uma,no rio Paraú, no município de Campo Grande.


Luiz Justino de Oliveira, fundador de Paraú, nasceu na fazenda Cachoeira, em 1875. Aos 23 anos, mudou-se para a fazenda Espírito Santo, casando-se com Maria Damásia Gomes. Estabeleceu-se numa casa de taipa, com pequeno negócio de compra e venda que prosperando proporcionou a abertura de casas comerciais em outros municípios.


Ali permaneceu, mesmo após o falecimento de sua esposa, empenhou-se em fazer progredir a sua terra, pelo bem comum. Em 1911, casa-se novamente, com Maria Siqueira Cabral, iniciando no ano seguinte, a construção de uma capela à devoção do Divino Espírito Santo, Padroeiro do município. Mas já havia no agreste um município com idêntica denominação, e ao ser instalada a agência dos Correios e Telégrafos, teve seu nome mudado para Paraú de PERAU-U (rio do peraú, dos buracos submersos, onde se perde o pé). Sendo elevado à categoria de município com a denominação de Paraú, pelo decreto estadual nº 2781, de 10-05-1962, desmembrado de Augusto Severo.


Bens Culturais

Expressões

Quermesses, ritos de semana santa, quadrilhas, leilões, novenários, procissões, terços, narrativa mítica, gincanas e danças.

Artesanato

Principais atividades: bordado, vidros, pedra sabão, bambu, tricô e folhas.
Outras atividades: colcha de retalhos, renascença, tapeçaria, renda de labirinto, rendas, papel, marchetaria, argila, pedra ônix, algodão, madeira e couro.

Ofícios

Principais atividades: mestre de cerca de pedra, tirador de mel, profeta de chuva, puxador, tirador de terço, doceira, raizeiro, carpinteiro, marchante, vaqueiro,cozinheiro, pescador, queijeiro, curador, rezadeira, parteira, esteireiro, narrador de vaquejada, mestre de chouriço, sanfoneiro, ferreiro e rendeira.
Outras atividades: mortalhador de defunto, embolador de côco, aboiador, calseiro, oleiro, contador de história, coureiro e violeiro.

Gastronomia

Comida Típica
Principais especialidades: comidas de milho, galinha caipira, panelada, buchada e pé-de-moleque.

Comida de Festa

Principais especialidades: salpicão, panelada, galinha caipira, feijoada, creme de frango, carneiro, carne de porco, carne de bode e buchada.

Doces caseiros

Principais especialidades: mel de abelha, goiaba e rapadura.
Outras especialidades: cocada.

Bebidas e Licores

Principais especialidades: licores de menta, maracujá e essência.
Outras especialidades: licores de hortelã com ervas, cupim, caju e cacau.

Lambedores

Principais especialidades: garrafada, hortelã e malva.


ATRATIVOS

Marco Natural
Serrote Vermelho
Rio Beldroega
Riacho de sirrinha
Rio Paraú

Marco Edificado

Igreja do Divino Espírito Santo
Mercado público de Paraú

Açudes

Açude no sítio Bom Lugar
Açude no sítio Alagamar
Açude sítio Graça
Açude sítio Madeira
Açude assentamento estrada do Oeste
Açude sítio Jatobá
Açude sítio Maxixe
Açude sítio Gangorra
Açude sítio Logradouro
Açude sítio Espinheiro
Açude assentamento Campos Belos
Açude Belo Monte
Açude São José


Casario Antigo

Residência de Dona Marieta, uma das primeiras casas construídas da cidade
Residência de Pedro Leitão, localizada no centro da cidade


Balneário

Balneário Vera


Ruína

Casa do Sítio Maxixe

Parque de Vaquejada

Parque de vaquejada Luis Augusto Filho
Parque de vaquejada sítio São José


Festas da Cidade

Carnaval
Festa Junina
Vaquejadas
Forrós
Emancipação política (10 de Maio)


Celebrações

Festas Religiosas
Período

Festa de São Sebastião
20 de janeiro

Festa do Divino Espírito Santo (padroeiro da cidade)
Maio


ECONOMIA

Principais atividades econômicas: criação de gado, suínos, caprinos, plantio de feijão, melancia e milho.


Acesse: www.sertaodoapodi.com.br/ www.naspegadasdelampiao.com.br

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Isto É Além de Outra Coisa: CoNvErSa aFiAdA.



Para Ítalo, Lucineide Peixôto e Amiltom.

ELEIÇÕES Para DIRETOR Nas Escolas Públicas Estaduais

A Educação brasileira vive em processo de mudança, de renovação e de transformação. Dentre elas, na atualidade, as eleições diretas para Diretores das Escolas Públicas Estaduais, chegam como uma ferramenta de democratização e de certa forma de descentralização do poder público, já que tal cargo comissionado era o alvo de posição social adquirida por meio da política pública partidária.

Durante vários anos quantas escolas não foram prejudicadas e até arruínadas por gestões até mesmo de leigos, de profissionais de outras áreas e que nunca tiveram visão do papel fundamental da educação! Quantas escolas não foram sobrepujadas por gestões cujos designios foram o uso do poder para fazer e manipular uma política exclusiva, autoritarista, despótica, destrutiva e nada sócio - educativa!

Quantos grandes profissionais em educação que poderiam ter desenvolvido um trabalho político-educacional notório, relevante e expressivo, entretanto foram rejeitados, não oportunizados, outros encerraram suas carreiras, desistiram por terem sido estorvados e acabaram desacreditados na Educação, passando a viverem em pleno estado de acomodação!

As Eleições Diretas para Diretores chegam quebrando algemas. Elas chegam oportunizando os profissionais em educação convictos, abrindo portas para o crescimento e o desenvolvimento humano, social e acima de tudo educacional. Elas surgem como a chuva que cai e arrasta com a força da água pelos córregos o lixo, a sujeira da politiquice, do sentimento e da sensação de domínio e de posse. Elas colocam o poder de desição do “ voto” nas mãos dos alunos, dos pais dos alunos e dos funicionários de escolherem seu DIRETOR, seu gestor, e, não mais um correligionário, um partidário, um cabo eleitoral, um comprador de votos de um partido ou de um poder público político seja ele qual for.

É você, DIRETOR, junto aos demais profissionais responsáveis e comprometidos com o processo educacional que tem que tomar decisões, solucionar problemas, buscar os meios para a melhoria e o pleno desenvolvimento do trabalho em sua escola. Sua Gestão agora pode ser livre! Seja sensato! Você pode fazer agora a grande diferença, iniciar uma NOVA FASE, e registrar uma OUTRA HISTÓRIA.

Acredito e torço para que elas cheguem às Escolas Públicas Municipais. Todavia sou convicto de que é um processo lento e para um futuro que não sabemos se será próximo. Não acontecerá apenas por meio de uma solicitação ou de um pedido qualquer, de uma vontade que surge como fruto de uma rixa política oposicional seja ela de que partido for, ou, como meio de desdenhar um opositor político. Entretanto, as Eleições Diretas para Diretores das Escolas Públicas Municipais acontecerão quando surgir do Poder Público Legislativo um projeto argumentativo, com embasamento na sua importância como melhoria para a democratização do trabalho político-educacional, e, com argumentação em alguma Lei existente ou promulgada, acima de tudo, encontrando uma forma de tornar as Escolas Municipais autônomas no recebimento dos seus recursos para a compra da merenda escolar, do material permanente, do material de consumo e para o investimento na qualificação e no aperfeiçoamento dos nossos profissionais. Pois apenas com os recursos e a dinâmica do Caixa Escolar e do PDDE ainda não é possível. E a pergunta é: Qual gestor do Poder Público Executivo Municipal permitiria as Eleições Para Diretores, se não houvesse obrigatoriedade em uma Lei? Ei, o país aqui é Brasi!As coisas ainda acontecem lentamente não tanto quanto em 1500, mas...

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Rindo à toa


“O Motel”Luis Fernando Veríssimo.

Mirtes não se aguentou e contou para a Lurdes:
- Viram o teu marido entrando num motel.
A Lurdes abriu a boca e arregalou os olhos. Ficou assim, uma estátua de espanto, durante um minuto, um minuto e meio. Depois pediu detalhes.
- Quando? Onde? Com quem?
- Ontem. No Discretíssimu’s.
- Com quem? Com quem?
- Isso eu não sei.
- Mas como? Era alta? Magra? Loira? Puxava de uma perna?
- Não sei, Lu.
- O Carlos Alberto me paga. Ah, me paga.
Quando o Carlos Alberto chegou em casa a Lurdes anunciou que iria deixá-lo. E contou por quê.
- Mas que historia é essa, Lurdes? Você sabe quem era a mulher que estava comigo no motel. Era você!
- Pois é. Maldita hora em que eu aceitei ir. Discretíssimu’s! Toda a cidade ficou sabendo. Ainda bem que não me identificaram.
- Pois então?
- Pois então que eu tenho que deixar você. Não vê? É o que todas as minhas amigas esperam que eu faça. Não sou mulher de ser enganada pelo marido e não reagir.
- Mas você não foi enganada. Quem estava comigo era você!
- Mas elas não sabem disso!
- Eu não acredito, Lurdes! Você vai desmanchar nosso casamento por isso? Por uma convenção?
- Vou!
Mais tarde, quando a Lurdes estava saindo de casa, com as malas, o Carlos Alberto a interceptou. Estava sombrio.- Acabo de receber um telefonema – disse. – Era o Dico.
- O que ele queria?
- Fez mil rodeios, mas acabou me contando. Disse que, como meu amigo, tinha que contar.
- O quê?
- Você foi vista saindo do motel Discretíssimu’s ontem, com um homem.
- O homem era você!
- Eu sei, mas eu não fui identificado.
- Você não disse que era você?
- O que? Para que os meus amigos pensem que eu vou a motel com a minha própria mulher?
- E então?
- Desculpe, Lurdes, mas…
- O quê?
- Vou ter que te dar um tiro…

quarta-feira, 1 de julho de 2009

GESTAR II

Oficina II Hoje, 01 de Julho de 2009, foi realizada a Oficina II do Programa Gestão da Aprendizagem Escolar












Oficina II

A segunda oficina do Gestar II, aconteceu no dia 01 de julho, no Laboratório de Informática Júlio César Peixôto da Escola Municipal de Ensino Fundamental Padre Amaro, e, teve uma duração de 4 horas.

Participaram apenas 03 dos 06 professores cursistas. Os faltosos justificaram suas faltas. E tivemos o prazer de termos 01 professor ouvinte, que pediu permissão para assistir a oficina movido pela curiosidade de conhecer melhor a dinâmica do GESTAR II.

Iniciamos os trabalhos com a dinâmica “As manchetes”. Os cursistas escolheram uma tarja na qual havia registrada a manchete ( um perfil elaborado dos colegas, cujos defeitos/falhas e qualidades eram apontadas ), na tarja havia também bombons afixados. Ao ler a manchete, a mesma deveria ser entregue ao colega que o cursista relacionasse a tal perfil. Um detalhe: uma das tarjas estava em branca, pois o objetivo era fazer o cursista traçar o perfil oral e momentaneamente. Durante o desenvolvimento da dinâmica o grupo pode refletir:

Foi fácil conseguir encontrar um colega merecedor dos elogios?
Fois mais fácil identificá-lo ou caracterizá-lo pelas virtudes ou pelos defeitos?
Para os colegas elogiados : vocês se identificaram com o perfil escolhido?
Quais os acertos mais próximos e quais os maiores erros?

Após as reflexões e comentários sobre a dinâmica, os colegas sugeriram maneiras de adapção para que a mesma possa ser aplicada em classe como forma também da prática da produção textual, da leitura e da escrita.

Os cursistam receberam uma síntese sobre porta-fólio e discutimos sobre o papel e a importância do tal inclusive como um instrumento avaliativo. Combinamos para fazermos uso do mesmo a partir das próximas oficinas, registrando as que já foram realizadas.

Fizemos a leitura do relatório da oficina I, após distribuição de cópia do mesmo para os cursistas.

Não foi possível socializarmos o primeiro Avançando na Prática, pois a escola estava no período do recesso escolar, no entanto firmamos o compromisso de aplicarmos dois Avançando na Prática e os socializarmos na próxima oficina. Apesar do número pequeno de participantes a oficina não pareceu cansativa. Estávamos empolgados e participamos ativamente. Uma reclamação dos cursistas foi em relação ao tempo, visto que todos trabalham em duas ou mais escolas, e, até os três turnos, assim, fica realmente complicado para estudarmos e planejarmos nossas ações e aulas para pormos em prática aquilo que o GESTAR II propõe. Todavia continuamos achando importante e significativa essa formação e caminhamos firmes para a sua realização buscando a superação das barreiras e de nossas limitações.

Sequenciamos o encontro fazendo o estudo da Unidade 10 do TP3: “Trabalhando com gêneros textuais”. Cada professor cursista presente foi incubido de expor as principais idéias das seções 1, 2 e 3 da já referida unidade. Após o sorteio das seções foi dado um tempo para que cada participante preparasse sua apresentação. A professora cursista Joraneide Xavier expôs sobre O “gênero literário e não-literário”, Valdirene Costa abordou o tópico da seção 2 – “ O gênero poético”, e, a professora Conceição Macedo trabalhou a seção 3: " O cordel – uma subclassificação do gênero poético". Todas socializaram muito bem, visto que havia também sido solicitado o estudo desta unidade em casa, na oficina passada.

Fizemos a avaliação oralmente, comentando a riqueza do material, a forma de apresentação dos conteúdos que nos facilita a obordagem dos temas com nossos alunos, levando-os facilmente a compreensão e a assimilação.

Enceramos expondo nossos conhecimentos prévios sobre o próximo tema a ser abordado, na última unidade do TP3.