segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

GESTAR II















Apreciação de Uma Obra





Júlio César - " Shakespeare"



William Shakespeare não foi só o maior poeta, escritor e dramaturgo da Língua inglesa. Para mim, um dos melhores. Seu trabalho, textos e obras tornam-se atrativas por abordarem temas e assuntos até os dias atuais presentes em nossa sociedade: qual jovem que não sonha com a paixão verdadeira e o amor que rompe barreiras como o de Romeu e Julieta? A obra de Shakespeare conhecida mundialmente, e, que aborda a maior tragédia romântica.

Quem nunca foi traído? Quem nunca sentiu ingratidão? Quem nunca foi injustiçado? Que político ou quantos homens hoje não são capazes dos mais ardilosos planos para a obtenção do poder, de uma posição social de destaque na sociedade?

Sobre esses temas Shakespeare nos leva a refletirmos e discutirmos em suas obras.

Júlio César é uma tragédia escrita entre 1599 -1600. A história se passa em 44 a.C. Conta o famoso assassinato de César – grande general do senado. Um homem que defendia seu povo, dando-lhes grandes vitórias. O assassinato se dá através da manipulação política, por meio de discursos carregados de corrupção e traição.

O povo romano quer entronizar César, como imperador. Mas Cássio e Casca, convencem Brutus, a juntar-se a eles, numa trama, contra o general do senado. Argumentando com elementos, que conseguem, o apoio do Brutus; que ama César. Mas não menos a Roma.

Um vidente adverte César, com os idos de Março, mas este não dá muita atenção a sua profecia. Antes de ir ao senado, no dia do assassinato, sua esposa Calpúrnia, pede para que não vá, e conta-lhe um terrível sonho. Mas ele trata esta advertência com desdém.
No senado os conspiradores, apunhalam-no. Sendo “Brutus” o último a golpeá-lo. Daí surge o: “Até tu, Brutus?”.

Em justificação ao assassinato, Brutus discursa em grande estilo retórico, com fortes argumentos, eloquência, sobre o assassinato. Induzindo a população a crer, na (suposta) ambição de César. Acusando-o, de pretensões a escravizar o povo, e dizendo ter matado-o, por amor a Roma. Finalizando brilhantemente o discurso, com: “Guardarei o mesmo punhal, para mim próprio, quando minha Pátria necessitar, que eu morra”.

Com a permissão de Brutus, e dos demais traidores, discursa Marco Antônio – jovem, protegido de César, em retórica impecável, diante do cadáver. Fazendo a multidão refletir; reconhecer a injustiça. E ir contra os culpados - que fogem. E Marco Antônio, unindo-se a Octávio e Lépido, começa a busca. O fantasma de César aparece a Brutus, deixando-o perturbado. No dia seguinte, este e Cássio, cometem suicídio.
Octávio e Marco Antônio assumem o poder. Reconhecendo Brutus como pessoa sensata.


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