sábado, 19 de dezembro de 2009

GESTAR II



- III e Última Etapa em Natal RN -



A última etapa da formação presencial do GESTAR II, ocorreu em Natal, RN, no PraiaMar Hotel, nos dias 17 e 18 de dezembro.

O encontro teve como objetivos: Socializar as experiencias na formação municipal; Avaliar o trabalho já desenvolvido pelos coordenadores e formadores; Socializar experiencias, portifólio e blog; Avaliação do Gestar II e encaminhamentos.

procedimentos: Dia 17 - Acolhimento; Distribuição do planejamento; Vídeo: ' Fronteiras digitais"; Resenha eletronica; Orientações para o encaminhamento do seminário; Seminário sobre os trabalhos desenvolvidos nos municípios, a partir dos seguintes pontos: * estratégias criadas para acompanhar e dinamizar o Programa Gestar II, * apresentação do Gestar II para a comunidade escolar, * listar dificuldades e demandas, * avaliação do formador/ cursista, * vantagens e desvantagens do programa; Vídeo: " metodologia ou tecnologia" (reflexão ).

Cada município teve o tempo determinado para a apresentação do seminário.

Dia 18 - Acolhida; Power point: " O abraço salvador"; continuação dos seminários por município; Levantamento de dificuldades e encaminhamentos; Avaliação do Gestar II, Autoavaliação dos formadores e coordenadores; Encaminhamentos para a avaliação dos cursistas; Confraternização ( gestaleiro oculto ); Mensagem final.

Municípios participantes: Caicó, Carnaúba dos Dantas, Carnaubais, Currais Novos, Equador, Jardim de Piranhas, Jardim do Seridó, Jucurutu, Lagoa Salgada, Paraú, Parelhas, São Rafael, Serra Negra e Triunfo Potiguar.

Texto Reflexivo



Professores Apaixonados


Professores e professoras apaixonados acordam cedo e dormem tarde, movidos pela idéia fixa de que podem mover o mundo.
Apaixonados, esquecem a hora do almoço e do jantar: estão preocupados com as múltiplas formas, debilitam as inteligências.
As professoras apaixonadas descobriram que há homens no magistério igualmente apaixonados pela arte de ensinar, que é dar contexto a todos os textos.
Não há pretextos que justifiquem, para os professores apaixonados, um grau a menos de paixão, e não vai nisso nenhum pouco de romantismo barato. Apaixonar-se sai caro.
Os professores apaixonados, com ou sem carro, buzinam o silêncio comodista, dão carona para os alunos que moram mais longe do conhecimento. Saem cantando o pneu da alegria.
Se estão apaixonados, e estão, fazem da sala de aula um espaço de cânticos, de ênfase, de sínteses que demonstram, pela via do contraste, o absurdo que é viver sem paixão, ensinar sem paixão.
Dá pena, dá compaixão ver o professor desapaixonado, sonhando acordado com a aposentadoria, contando nos dedos os dias que faltam para suas férias, e contando no calendário os próximos feriados.
Os professores apaixonados muito bem sabem das dificuldades, do desrespeito, das injustiças, até mesmo dos horrores que há na profissão. Mas o professor apaixonado não deixa de protestar, e seu protesto é continuar amando apaixonadamente.
Continuar amando é não perder a fé, palavra pequena que não se dilui no café ralo, não foge pelo ralo, não se apaga como um traço de giz no quadro.
Ter fé impede que o medo esmague o amor, que as alienações antigas e novas substituam a lúcida esperança.
Dar aula não é contar piada, mas quem dá aula sem humor não está com nada.
( ... )
Os professores apaixonados querem tudo. Querem multiplicar o tempo, somar esforços, dividir os problemas para solucioná-los. Querem analisar a química da realidade. Querem traçar o mapa de inusitados tesouros.
Os olhos dos professores apaixonados brilham quando, no meio de uma explicação, percebem o sorriso do aluno que entendeu algo que ele mesmo, professor, não esperava explicar.
A paixão é inexplicável, bem sei. Mas é também indisfarçável!
Gabriel Perissé

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

GESTAR II















Apreciação de Uma Obra





Júlio César - " Shakespeare"



William Shakespeare não foi só o maior poeta, escritor e dramaturgo da Língua inglesa. Para mim, um dos melhores. Seu trabalho, textos e obras tornam-se atrativas por abordarem temas e assuntos até os dias atuais presentes em nossa sociedade: qual jovem que não sonha com a paixão verdadeira e o amor que rompe barreiras como o de Romeu e Julieta? A obra de Shakespeare conhecida mundialmente, e, que aborda a maior tragédia romântica.

Quem nunca foi traído? Quem nunca sentiu ingratidão? Quem nunca foi injustiçado? Que político ou quantos homens hoje não são capazes dos mais ardilosos planos para a obtenção do poder, de uma posição social de destaque na sociedade?

Sobre esses temas Shakespeare nos leva a refletirmos e discutirmos em suas obras.

Júlio César é uma tragédia escrita entre 1599 -1600. A história se passa em 44 a.C. Conta o famoso assassinato de César – grande general do senado. Um homem que defendia seu povo, dando-lhes grandes vitórias. O assassinato se dá através da manipulação política, por meio de discursos carregados de corrupção e traição.

O povo romano quer entronizar César, como imperador. Mas Cássio e Casca, convencem Brutus, a juntar-se a eles, numa trama, contra o general do senado. Argumentando com elementos, que conseguem, o apoio do Brutus; que ama César. Mas não menos a Roma.

Um vidente adverte César, com os idos de Março, mas este não dá muita atenção a sua profecia. Antes de ir ao senado, no dia do assassinato, sua esposa Calpúrnia, pede para que não vá, e conta-lhe um terrível sonho. Mas ele trata esta advertência com desdém.
No senado os conspiradores, apunhalam-no. Sendo “Brutus” o último a golpeá-lo. Daí surge o: “Até tu, Brutus?”.

Em justificação ao assassinato, Brutus discursa em grande estilo retórico, com fortes argumentos, eloquência, sobre o assassinato. Induzindo a população a crer, na (suposta) ambição de César. Acusando-o, de pretensões a escravizar o povo, e dizendo ter matado-o, por amor a Roma. Finalizando brilhantemente o discurso, com: “Guardarei o mesmo punhal, para mim próprio, quando minha Pátria necessitar, que eu morra”.

Com a permissão de Brutus, e dos demais traidores, discursa Marco Antônio – jovem, protegido de César, em retórica impecável, diante do cadáver. Fazendo a multidão refletir; reconhecer a injustiça. E ir contra os culpados - que fogem. E Marco Antônio, unindo-se a Octávio e Lépido, começa a busca. O fantasma de César aparece a Brutus, deixando-o perturbado. No dia seguinte, este e Cássio, cometem suicídio.
Octávio e Marco Antônio assumem o poder. Reconhecendo Brutus como pessoa sensata.


segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

English in the Classroom




Mary Shelley

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



Mary Shelley (nascida Mary Wollstonecraft Godwin; 30 de Agosto de 1797 – 1º fevereiro de 1851) foi uma escritora britânica, de contos, dramaturga, ensaísta, biógrafa, e escritora de literatura de viagens, mais conhecida por sua novela gótica Frankenstein: ou O Moderno Prometeu (1818).
Ela também editou e promoveu os trabalhos de seu marido, o poeta romântico e filósofo Percy Bysshe Shelley. Seu pai foi o filósofo político William Godwin, e sua mãe a filósofa e feminista Mary Wollstonecraft.
A mãe de Mary Godwin morreu quando ela tinha 10 dias de nascida; mais tarde, ela e sua meia-irmã, Fanny Imlay, foram criadas por seu pai. Quando Mary tinha quatro anos, Godwin casou-se com uma vizinha, Mary Jane Clairmont. Godwin deu a sua filha uma rica e informal educação, encorajando-a a aderir às suas teorias políticas liberais. Em 1814, Mary Godwin iniciou um relacionamento amoroso com um dos seguidores políticos de seu pai, o casado Percy Bysshe Shelley. Junto com a irmã adotiva de Mary, Claire Clairmont, eles partem para a França e viajam pela Europa; uma vez retornando a Inglaterra, Mary fica grávida de Percy. Durante os próximos dois anos, ela e Percy enfrentam o ostracismo, dívidas e a morte da filha prematura. Eles se casaram em 1816 após o suicídio da primeira mulher de Percy Shelley, Harriet. Em 1816, o famoso casal passou o verão com Lord Byron, John William Polidori, e Claire Clairmont próximos de Genebra, Suíça, onde Mary concebe a idéia de sua novela Frankenstein.
Os Shelleys deixam a Grã-Bretanha em 1818 e vão para a Itália, onde o segundo e o terceiro filhos morrem antes do nascimento de seu último e único sobrevivente filho, Percy Florence. Em 1822, seu marido afogou-se quando seu barco afundou durante uma tempestade na Baía de La Spezia. Um ano depois, Mary Shelley retornou a Inglaterra, devotando-se, desde então à educação de seu filho e à carreira como autora profissional. A última década de sua vida foi marcada pela doença, provavelmente causada pelo tumor cerebral que a iria matar aos 53 anos de idade.
Até os anos 70, Mary Shelley era conhecida principalmente por seus esforços em publicar os trabalhos de Percy Shelley e pela novela Frankenstein, que permanece sendo lida mundialmente e tendo inspirado muitas peças de teatro e adaptações para o cinema. O currículo escolar recente rendeu uma visão mais compreensiva das realizações de Mary Shelley.
Estudantes demonstraram mais interesse em sua carreira literária, particularmente suas novelas, que incluem novelas históricas Valperga (1823) e The Fortunes of Perkin Warbeck (1830), a novela apocalíptica The Last Man (1826), e suas últimas duas novelas, Lodore (1835) e Falkner (1837). Estudos de seus últimos trabalhos conhecidos como o livro de viagem Rambles in Germany and Italy (1844) e os artigos biográficos de Dionysius Lardner's, Cabinet Cyclopaedia (1829–46) serviram de base e visualização de que Mary Shelley permaneceu uma política radical por toda a vida. O trabalho de Mary Shelley frequentemente discute que essa cooperação e simpatia, particularmente praticada pelas mulheres na família, eram maneiras de se reformar a sociedade civil. Essa visão foi um desafio direto ao caráter romântico individualista promovido por Percy Shelley e as teorias políticas iluministas articuladas por seu pai, William Godwin.